Os desafios de Gustavo Petro, primeiro presidente de esquerda eleito na Colômbia

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O presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, da coalizão Pacto Histórico, terá desafios políticos, econômicos e sociais a partir de sua posse no dia sete de agosto. Ele foi eleito, neste domingo (19), com 50,44% dos votos no segundo turno da eleição presidencial. A esquerda e centro-esquerda se uniram, pela primeira vez, para que Petro, que era candidato à Presidência pela terceira vez, chegasse ao palácio presidencial.

 

O presidente eleito da Colômbia Gustavo Petro, acompanhado da esposa, Veronica Alcocer, e da agora vice-presidente, Francia Marquez , participa de evento após vencer as eleições presidenciais colombianas , na Movistar Arena em Bogotá, na Colômbia, no dia 19 de junho de 2022

CRÉDITO, EPA/CARLOS ORTEGA

 

Legenda da foto, 

Gustavo Petro foi eleito presidente da Colômbia com 50,50% dos votos no segundo turno


Segundo analistas, o ineditismo da derrota da direita no país marca uma guinada política na Colômbia, iniciada com os protestos de 2019 e 2020. O outro candidato, o empresário do setor da construção Rodolfo Hernández, da Liga de Governantes Anticorrupção, recebeu 47,3% dos votos.

 

O presidente eleito da Colômbia Gustavo Petro, acompanhado da esposa, Veronica Alcocer, e da agora vice-presidente, Francia Marquez , participa de evento após vencer as eleições presidenciais colombianas , na Movistar Arena em Bogotá, na Colômbia, no dia 19 de junho de 2022

CRÉDITO, EPA/MAURICIO DUENAS CASTANEDA

 

Legenda da foto, 

Petro será o primeiro presidente de esquerda do país


No seu discurso da vitória, o presidente eleito ratificou sua proposta de realizar um acordo nacional com as diferentes linhas políticas do país, incluindo a extrema direita.

Petro convidou os eleitores de Hernández para que o visitem na Presidência, chamada de 'Casa de Nariño' (leia-se Casa de Narinho).
"Fazer a paz na Colômbia significa que os mais de dez milhões de eleitores de Hernández são benvindos. Não vamos trabalhar destruindo o opositor. Todos serão 'benvindos' para dialogar no palácio presidencial", disse Petro.

Seus eleitores reagiram gritando: "Não à guerra". Ele entende que somente através "do diálogo, do amor e sem ódio e vingança" será possível realizar as reformas necessárias para que o país seja mais igualitário e inclua também os indígenas, os afrodescendentes (como sua vice-presidente, Francia Márquez) e os que foram e são vítimas da violência. O professor colombiano de políticas públicas e internacionais da Universidade de Columbia, dos Estados Unidos, José Antonio Ocampo, acredita que este "acordo nacional" é decisivo. "Esperamos e devemos apoiar o acordo nacional (que Petro propôs). O acordo é essencial para que sejam superadas as profundas divisões sociais e regionais dos últimos anos e deste processo eleitoral colombiano".

Fonte: BBC Brasil

 

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